Mini-Abdome

Correção da flacidez do abdome

O que é Mini-Abdome?

A mini-abdominoplastia é uma variante da cirurgia de abdome classico  com algumas peculiaridades que veremos abaixo .

O termo “mini – abdome” se refere à uma cirurgia realizada na região abdominal onde retiramos uma quantidade menor de tecido abdominal redundante, quando comparada com uma cirurgia de abdome clássico.

Na grande maioria dos casos associamos a esta técnica uma lipoaspiração para correção de gordurinhas localizadas buscando a melhora do contorno corporal.

A paciente ideal, é aquela que apresenta um ou mais dos fatores listados abaixo:

  • acúmulo de tecido adiposo mais abaixo do umbigo
  • uma cicatriz umbilical de implantação mais alta no abdome
  • pouca flacidez de pele

As orientações e o preparo do paciente são as mesmas de uma cirurgia de grande porte como a abdominoplastia.
Normalmente, no pós operatório utilizamos um dreno de sucção a vácuo para retirada de liquidos da area de descolamento de pele e de lipoaspiração da regiao abdominal. Esse dreno é retirado nas primeiras 24-48 horas no consultório.

Toda paciente operada de mini-abdome deve realizar 02 exames de ultra som da região operada, sendo um com 7 dias e o outro com 15 dias de pós operatório. Essa manobra tem o intuito de fazer o diagnóstico precoce de coleções liquidas nas áreas de descolamento, que devem ser puncionadas e retiradas nestes procedimentos. Isso facilita a recuperação dos pacientes e evita cicatrizações alteradas ou mesmo encapsulamento de coleções liquidas indesejadas.

Normalmente os pontos são retirados após 3 semanas, período este onde os curativos devem ser trocados diariamente.

Pós-operatório

Normalmente esta cirurgia não apresenta um pós-operatório doloroso. Mesmo assim se apresentar algum grau aumentado de sensibilidade dolorosa, o uso de analgésicos comuns resolvem bem e serão recomendados em sua prescrição de pós-operatório. Somente use medicamentos recomendados pelo seu médico, seguindo todas as orientações dadas pela equipe cirúrgica. É melhor que você esclareça suas dúvidas com quem o (a) operou ao invés de pedir orientações a amigos que não conhecem detalhadamente o seu caso, ou outros profissionais médicos que não praticam esta cirurgia. Provavelmente você estará se sentindo tão bem, a ponto de esquecer que foi operada recentemente. Cuidado! A euforia poderá levá-la a um esforço inoportuno, o que determinará certos transtornos.
O paciente poderá permanecer internado por mais de 24 h dependendo da evolução da cirurgia.

Nesta cirurgia o período de recuperação é maior.
O paciente (a) inicia o retorno parcial à suas atividades em uma semana.
O (a) paciente receberá alta hospitalar, no dia seguinte, com todas as recomendações necessárias a uma boa recuperação:

– Repouso relativo de atividades físicas e limitação de movimentos bruscos e amplos, principalmente aqueles que envolvam a contração da musculatura abdominal;
– Recomendamos movimentar constantemente os membros inferiores durante o período de repouso para melhorar a circulação e evitar possíveis casos de trombose;
– A movimentação (caminhada) deverá seguir algumas instruções de posição que lhe serão explicadas. As pequenas caminhadas são muito importantes já no dia seguinte da cirurgia. Não há a necessidade de permanecer deitado(a) durante todo o dia. Descanse a posição das costas para que ao deitar, você consiga relaxar. Ao assentar, não dobre agudamente sobre a área operada, evitando comprimi-la;
– Deitar com o tronco elevado por almofadas e travesseiros e um suporte de almofadas sob os joelhos. Não deitar de lado ou de bruços até que seja autorizado pelo seu cirurgião;
– Banhos ou trocas do modelador somente com a autorização da equipe cirúrgica ou sob sua orientação, geralmente no 1º dia após cirurgia;
– Não trocar ou manipular os curativos, mesmo que haja um pequeno sangramento (que é normal e não deve assustá-lo(a)). Todas as trocas de curativos deverão ser feitas pela equipe cirúrgica ou orientadas por ela;
– Os retornos para a retirada de pontos e avaliação pós-operatória são feitos com: 7 a 21  dias da cirurgia. Retornos adicionais serão comunicados pelo cirurgião e devem ser seguidos para uma completa recuperação e avaliação dos resultados.
– Não dirigir por um período mínimo de 3 semanas;
– Não carregar peso por no mínimo 3 semanas;
– Após 3 meses poderá retornar a suas atividades físicas habituais como ginástica geral, abdominal e natação. Elas irão ajudar na conservação dos resultados;
– Exposição ao sol com o intuito de bronzear somente será permitida após 30 dias. Até aí, pequenas caminhadas sob o sol poderão ser feitas com o uso de bloqueadores solares;
– Vida sexual, com moderação estará liberada após 8 dias da cirurgia;
– Recomendamos a realização de massagens (drenagem linfática) com início no 5º dia de pós-operatório, até cerca de 30 dias, ou de acordo com a avaliação médica;
– O(a) paciente jamais deverá fazer compressas quentes na área operada, para melhorar o inchaço. A pele ainda estará sensível e poderá ocorrer queimadura de 3º grau.

INTERCORRÊNCIAS

As intercorrências são situações que surgem no período pós-operatório e não interferem no resultado. São exemplos: equimoses (manchas roxas na pele), edema (inchaço), pequenos hematomas que podem drenar espontaneamente ou necessitar drenagem cirúrgica, eliminação de pontos internos (por volta de 3 semanas), deiscência de pontos (abertura do corte), seroma (coleção de líquidos que se formam pelo grande descolamento tecidual), alterações passageiras (melhoram após vários meses) ou definitivas da sensibilidade da pele etc. Em alguns casos, poderá ocorrer, após o 8º dia, a eliminação de certa quantidade de líquido amarelado ou sanguinolento, por um ou mais pontos de cicatriz. Não se preocupe, porque  se isto lhe ocorrer não significa  complicação.

Outras intercorrências indesejáveis e mais complexas, que felizmente são raras: infecção, grande deiscência (abertura) de pontos, necrose (morte) parcial ou total da pele próximo à cicatriz, grandes hematomas que precisam ser drenados e as intercorrências pertinentes a qualquer procedimento cirúrgico. Sua ocorrência, felizmente, não é freqüente e não costuma comprometer os resultados. Nestas eventualidades é fundamental manter a calma e conversar profundamente com seu médico que cuidará atentamente do seu caso. A paciente não deve transmitir a existência destas intercorrências a seus amigos e familiares. Eles poderão deixá-la insegura, nada podendo fazer efetivamente para ajudá-la. Isto gera angústia, dúvidas e insegurança. Continuar confiando no seu médico ainda é o melhor caminho e ele saberá como lhe ajudar, pois só ele sabe realmente como foi realizada sua cirurgia, em todos os seus detalhes.

EVOLUÇÃO EM LONGO PRAZO

As mini-abdominoplastia associada ou não a lipoaspiração não são cirurgias para o resto da vida. A qualidade dos resultados sofre alterações contínuas ao longo dos anos. Alguns fatores como idade, variação do peso corporal, qualidade e textura da pele, influências hormonais, gravidez etc interferem de forma incisiva no abdome, independentemente de terem ou não sido operado. Mesmo assim, dificilmente, perde-se os resultados desta cirurgia. Quando pertinente, nova cirurgia poderá ser indicada quando, com o passar do tempo, estas alterações se apresentarem, alterando o formato e/ou volume do abdome. Esta não é, entretanto, um retoque da primeira. É um novo procedimento que poderá ser indicado para tratar os efeitos do tempo e demais fatores sobre abdome.

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